Num silêncio
omnipotente
da eternidade invisível
resplendece
luminoso ecoar
padecente
de um chorar absorto
cingindo
num profundo sentir
voluptuoso
queda-se harmonioso
movimento inquietante
trespassando
abstracta consciência
transbordante
que desespera
quebrante encanto
diluído
numa austera monotonia
consciente
flutuante da saudade
suspirante
murmurando tempestuoso
bramir da alma .