sábado, 28 de fevereiro de 2015

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Anoitecer

Por entre brumas flutuo 
em comovente coraçao 
cheio de encanto  
precipitado pelas correntes 
do vento,
disperso nesse olhar 
lacrimoso 
cintilam goticulas de saudades.
Num horizonte 
que se apressa 
invadido nesse sentir
selvagem soberbo 
dos sonhos sem limites ,
emergem desejos soltos 
feito metamorfose 
sem fim .
Nas fragrancias raras
repousam aromas .
de sentimentos suspirantes
amargurados pelo tempo
da tepidez do instante 
exalam delicados 
sentimentos.
Murmurios ressoados 
enregelados pela escuridao 
que a  noite lentamente engole ,
baloiçados pelas estrelas 
luzentes 
 adormeço no sonho 
repousante 
avido do amanhecer.

Emanuel Moura


♥Vamos brincar com a chica nº 1 ? ♥


   
                                  Simplicidade do descanso na grandeza do inocente .

 




sábado, 14 de fevereiro de 2015

Amor

Um sopro de amor pela manha 
feito lagrimas de saudade,
em profundos sentimentos 
que arrebitam tamanho coraçao .

Tesouros ocultos que guardas
lamentos da ausencia,suspiras 
gemidos revolutos nos sonhos 
levados pela volupia do tempo.  

Silencios que o luar esplende 
cintilantes desejos solitarios 
por entre brumas desapareces ,
errante flutuas  para la do infinito
na imensidao dos porques.

Enternecedor pulsar ,sombreado 
pelas lacunas de amar que ousa 
brotar tamanha pureza selvagem
banhada pela fragrancia 
da sinceridade da vida .

No crepusculo vespertino fecho 
os olhos,na cadencia mil recordaçoes,
desfilam  saudades dispersas na enfase 
obscuridade do amor ,feito murmurios 
purificadores de um coraçao feito para amar.

Emanuel Moura 



sábado, 7 de fevereiro de 2015

Escuridão

Emaciado olhar
ornamentado pela normalidade 
de proporçoes  arrojadas,
fortemente lacerado 
apetrechado e decrepito 
penosamente emergido 
dos suburbios 
das profundezas da escuridao.
Benignamente contemplas 
suavemente imperecivel 
sentido 
delicado como cristal 
implicitamente 
na constante experiencia 
paralisante da vida.
Penoso misterio 
envolto em anseios 
resplandecentes exiguos 
do nascer 
endurecido pelo esmagar 
do tempo.
Rituais desconhecidos
da cegues perdida 
na sensibilidade 
do olhar
irremediavelmente perdido
eterno
abstemio de luz .
Infimos fragmentos 
desordenadamente  visiveis ,
desolados prenuncios 
crepitados no viver 
num mundo invertido 
permanentemente na escuridao.

Emanuel Moura